Liderando nas pesquisas, Hillary Clinton e o Partido Democrata agora figuram como grandes favoritos nas cotações das casas de apostas, para as eleições presidenciais americanas que acontecem em novembro de 2016.
Os democratas estão listados como favoritos, com cotações a -450 (invista R$ 450 para ganhar R$ 100) no site de apostas, enquanto os republicanos aparecem como azarões, a +325 (invista R$ 100 para ganhar R$ 325) na aposta política.
Houve uma enorme queda para os republicanos nas lojas de apostas no mês passado, já que a aposta em Donald Trump chegou a ser cotada a +200 durante a convenção do partido em Cleveland em meados de julho, com Hillary então a -240.
Os democratas saltaram à frente nas pesquisas desde então, graças à sua convenção repleta de celebridades na Filadélfia, aliada a uma série de deslizes por parte de Trump e dos republicanos. O prognóstico é de 80% a 90% de chances de vitória para Hillary Clinton nas eleições de 8 de novembro.
Hillary teve vantagem nas cotações das eleições de 2016 desde o início, tendo recebido intenso apoio da base do partido no lançamento de sua candidatura, em detrimento do rival Bernie Sanders. Clinton e Sanders eram os dois únicos pré-candidatos de peso no Partido Democrata, já que o vice-presidente Joe Biden preferiu não concorrer.
No Partido Republicano a história foi bem diferente. A lista com mais de dez pré-candidatos foi afunilando lentamente na primeira metade do ano, até que Donald Trump foi escolhido para liderar a campanha de 2016, como candidato à presidência.
Quando a corrida pela candidatura teve início no ano passado, as cotações de Trump estavam a +2500, bem atrás de Marco Rubio e Jeb Bush, adversários dentro do mesmo partido. Mush desistiu da campanha no final de fevereiro, após fraco desempenho nas eleições primárias do partido.
A próxima ocasião em que as cotações para as eleições presidenciais dos EUA deverão ver algum movimento será durante os debates. Hillary Clinton e Donald Trump estão escalados para dividirem o palanque no domingo, dia 26 de setembro, na Universidade Hofstra. No entanto, a presença de Trump não está confirmada.